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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Sem título



Inexplicável. Certamente esse ato é impróprio. Uma caneta , uma folha e alguns personagens. Com rimas prolixas a caneta de tinta preta se empolga até que o erro chegue ao rabisco. Conseguir uma posição, um ambiente ou uma inspiração pode ser considerado difícil. A boa noticia é que o personagem nasce assim que você decide escrever. Simples?. Não. Contraditório.
A escrita não cria. O personagem cria a história. O autor apenas assiste. E a caneta e o papel são álibis do protagonista.
Escrever é ler em outro idioma É ver com menos censura. É amar de cabeça para baixo. É. escutar vozes à cegas. Sonhar sem permissão. Ser livre. Livre de significados. Livre para saber que o mundo não muda. Mas quem muda sou eu e você. Mudar de opinião mas não de atitude. Que virtude há nisso?
Tenho medo de tudo menos dessa coisa mítica que é escrever. Porque a caneta me obedece mais do que os meu pés . A folha é mais flexível que os meus sentimentos. Ela é leve e macia . É um pássaro sem asas que quer voar e sair do apoio da
mesa . Será que um dia esse papel sairá por aquela janela e pousará no coração de alguém.? Palavras tocam, eu sei .Palavras rudes ferem , mas palavras serenas podem mudar uma atitude. E atitudes criam mudanças. E as perspectiva se ampliam. Vidas mudam. E sorrisos nascem .
Certamente esse ato é próprio para os impróprios. Próprio para tornar a vida mais sutil e longa!





sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O Amor chegou


Tá eu confesso, eu tentei. Não deu certo . O seu efeito ,é fatal. O meu coração é frágil. E o que fazer nessa hora?
Tem algo a fazer? Você sempre me disse que não tinha medo de amar. E sempre deixou claro o efeito que eu tinha para você
Não é que você me conquistou!!!. A metáfora para isso, é que me deixei ser conquistada. O amor venceu, e o sorriso nasceu.
Seu olhar brilhou, quando viu o "sim" sair pela minha boca. Meu coração palpitou. E as borboletas da minha barriga ficaram enlouquecidas . As lagrimas desceram com lentidão. Sua mão tocou na minha. Eu toquei no seu rosto. E agradeci por ter encontrado alguém que faz o meu coração dançar,e os meus olhos sorrirem.


sábado, 16 de fevereiro de 2013

O texto que era para ser feito amanhã.



O amanhã sempre será uma dúvida. Mesmo sendo algo que não enxergamos , ainda sim confiamos nele, e sobretudo, colocamos nossas esperanças nesse dia qualquer que só existe no futuro.
Pois o amanhã, rouba nossas ações do presente. Que bobo esse presente!.Que bobo somos nós soldados do tempo, soldados dessa vida tão rápida e tão curta.
Temos a tendência de sermos tão otimistas ao acreditar que sim o "amanhã" pode ser uma solução para o que não foi feito hoje. Que o amanhã vai estar de braços abertos. Mas digo leitor, ele pode muito bem, estar de braços fechados, pois “ele “ não é uma garantia. O presente é. O amanhã até hoje é apenas um sonho,uma projeção, um ladrão de sonhos. Uma procrastinação de falsa propaganda.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Tempo esse, que se confunde com a saudade




Sorrisos e gestos. Risadas que são risos. Brincadeiras com gosto de doce.
Tempos esses , em que a nossa vida era simples, corriqueira e passageira.
Por ser rápida ,pode ser considerada a melhor fase da vida. Pode ser considerada a fase em que você comia papel e tomava água da chuva.
Pode ser a fase  que te lembre das brincadeiras,das surpresas e das expectativas que era ganhar aquele presente no fim do ano.
Lembranças da infância é uma fotografia guardada pela saudade. È como um efeito de uma chuva em tempos de verão. È refrescante, é leve. E o que torna isso especial é sua passagem intrínseca .Chega uma hora que o doce acaba, que as pernas cansam, é nessa hora que o tempo chega. Tempo esse denominado de fase adulta. Lá as chuvas são as mesmas, marcadas só por trovoadas as vezes.
E assim me conformo . E aceito . Afinal a chuva de gosto gostoso , passou. Ficou em outra década. Ficou nas fotos. Ficou aqui. Dentro da minha caixa de lembrança. Que as vezes quando chove , eu abro pra lembrar da doçura que era ser criança.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Questão de tempo...




Comprei um celular novo. Esse ato consumista não está vinculado a pontos altos no cartão de crédito. Mas , sim , à uma forma de não lembrar das suas mensagens , uma forma de esquecer que o seu número começa com 8. Esquecer sua foto que combinava tanto com o toque daquela música.
Comprei o celular a vista. Mas deixei em prestações as lembranças, que insiste em não se transformar em juros.
Admito que já apaguei as músicas. Isso. Aquelas que você indicou para mim. Eram lindas, mas não se encaixam com o refrão dessa história que já comprou o seu fim. Já deletei as músicas, as fotos ..espero que o próximo seja você...
Será que um dia esse aparelho conhecerá o seu número? Ou será apenas um número desconhecido? Sei que as suas mensagens não fará mais partes das minhas noites. O seu “boa noite linda” estará sendo destinado para outro número.
Eu vou ser apenas um número fora de área para você, enquanto o seu estará sempre no silencioso pra mim. A boa noticia , é que o barulho que se restou desse silencio foi a batida do meu coração. Batidas fortes, tenho que advertir. Mas com o tempo ele reduz o volume, reduz a saudade, reduz o apelo.
Com o tempo esse aparelho despertará antes das 9:00 sem ter que se perguntar : cade você?..
Mas isso é uma questão de tempo..


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Sou do tamanho da minha lembrança!

Coloquei o meu casaco, peguei o guarda chuva. Olhando para o espelho parecia que eu não estava esquecendo de nada. Estava protegida da possível chuva que estava por vim. Olhei para o teto não acreditando para onde eu ia, e o que estava por acontecer. Olhei e sorri para espelho , tudo vai ficar bem .Eu acho. Sai , pela porta, abrir o guarda chuva e mandei uma mensagem para ele. Já estava no final da tarde, ele havia me convidado para ir a uma lanchonete. A principio não queria ir, não queria saber da sua viagem incrível. Estou feliz por ele. E triste por nós. Ele como sempre foi o mais resolvido da relação, já estava decidido, já visualizava diversos planos e sonhos. Alma de aventureiro que me invejava. Não era um cara comum . Adorava livros e astronomia. Me prometeu que um dia iria me levar até saturno. Com ele eu conheci , coisas das quais eu não conhecia no meu caráter. Com ele fui corajosa, mulher, menina e louca. Ainda ressentida com o que esta acontecendo. Continuei caminhando ao encontro dele. Aproveitei para chorar bastante. Talvez as minhas lagrimas poderia se camuflar com a chuva, e se tornar talvez uma coisa “normal e corriqueira. Por fim cheguei. Vi ele sentado no canto e fotografei aquilo na minha lembrança. Trocamos olhares e alguns risos, quem via aquilo, até achava que aquilo era o primeiro encontro, mas não, era o ultimo. Sentamos . Ele pediu, o meu doce preferido e uma aguá.. Ele pegou na minha mão. Olhei para ele. Aproximamos as nossas testas. Senti a sua barba e ele sentiu o meu perfume. Respiramos. E abrimos os olhos . E naqueles olhos escuros eu vi o meu reflexo. Eu sorri . Ele me beijou. Quando o doce chegou eu nem toquei nele, não podia perde tempo . Tinha que guardar cada expressão, cada olhar com ele. De fato é muito difícil despedidas. E difícil chegar ao fim e sentir o vazio. Mas nem tudo dura para sempre. Até as palavras acabam. Mesmo tendo vivido muitas coisas com ele. Eu sentia que não tinha vivido o suficiente. Ele não vai morrer, ele só vai mudar de pais para sempre? Vamos ser de planetas diferentes. Ele conhecerá outra pessoas e eu também. Ele me perguntou como seria depois, e eu chorei. Ele me perguntou se eu estava triste, eu respondi que era alivio, por saber que ainda existe algo no mundo que faz o meu corpo tremer. Nos abraçamos e rimos , não lembro nem porque. Só lembro dos sorrisos. E prefiro ficar com eles. Com a felicidade. Mesmo que exista fronteiras, a maior fronteira somos nós mesmos. Decidimos isso , porque achamos o certo. Colocar a culpa no destino parece tão fácil, difícil e ter coragem, isso sim é um grande desafio. Quando vi a distancia nos afastando , senti um aperto inexplicável . Ele virou a esquina , enquanto eu esperava o sinal fechar. Cheguei em casa, e fui para o quarto que parecia diferente. Talvez porque eu estava diferente. Diferente como? Não sei. Em algum momento eu perdoaria aqueles pensamentos e dormiria. Acordaria e descobriria que o tempo passa, e entenderia o porque da viagem, o porque de tudo. Portanto o que impota são as minhas lembranças, pois elas me levam para antigos lugares. Antigos lugares me levam para antigas escolhas. E as duvidas não me levam a nada. Mas de fato durante isso aprendi , que eu não sou maior que o tempo, mas sou do tamanho das minhas lembranças. E sei que com elas eu consigo viver. Ele viajou e eu fiquei . Esperando alguém me levar a saturno . Porém não vou esquecer da chuva, da lanchonete, da barba e do olhar sincero. Isso tudo vai na bagagem. Na minha Bagagem de mosqueteira. E não quero levar isso como um fim de um filme romântico, mas quero levar como inicio de um filme de aventura. Dentre tantas coisas ele me ensinou o mais importante: que foi se aventurar pela vida. E por isso, ele vai ser a minha melhor lembrança.

Recado na geladeira: Sobre a noite de ontem





Seu cabelo molhado pingava na sua camisa branca. Isso deixava aquela cena mais atraente. Seu sorriso encantava , só perdia para o desenho de sua boca.
O obvio era dizer que você é lindo. Parecia que tinha saído de um comercial do Hugo Boss.
Já a surpresa ,é esclarecer que você fazia o meu não-tipo.
Já me disseram que existe uma linha tênue entre amor e ódio. São espécies de paradoxos sinônimos. Mas eu sei que não gosto de você.
Acredite isso que eu disse, não é um ímpeto , mas uma assertiva distante da conotação.
Não gosto da forma que você levanta a sobrancelha e muito menos quando o seu sorriso denuncia as suas covinhas. Seus olhos caramelos não combina com o seu cabelo escuro. E por favor esquece aquela história de usar jaqueta preta por cima da blusa branca, fica ridículo,não ache que está arrasando. Não está.
Já deu para entender que você não serve para mim?
Não serve entende. Ninguém mandou ser educado , gentil e generoso e ter um sorriso convidativo.
Desculpa pelas palavras que preza a hostilidade. Acordo mal humorada e sou ranzinza as vezes e de vez em quando MENTIROSA.
Com amor o seu amor.
carta de bom dia”