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segunda-feira, 25 de março de 2013

Coração sem saída





Você está distante de mim e perto de me perder. Quantas desavenças. Quantos gritos e poucos sorrisos. Perdemos a felicidade. Meu coração é uma nuvem leve agora, que já não procura um escape, mas o encaixe perfeito entre o sentimento e o equilíbrio.
Não vou cumprir ordens dessa emoção. Já paguei a fiança e coloquei os pontos na frase. Não quero pensar que o ontem não teve o amanha e o para sempre. O futuro que criei não me conhecerá. Confesso, tenho medo.
Eu sussurro para acreditar que o adeus não é algo tão grande é só uma palavra de duas sílabas. Sussurro para não ser amiga do silêncio.
Vou pegar o meu coração de volta. Chegou a hora da devolução. O atraso terminou na última sexta feira. Você fez a sua parte e saiu de cena, pela porta dos fundos. Você dizia algo com os olhos. Não eram lágrimas, mas algo sem interpretações.
Quando você estava no corredor esperando o elevador chegar. Eu pensei em colocar - por que não?- as minhas lembranças em um brechó? Sim baratas são as minhas lembranças contigo, perdeu valor e crédito. Não quero lucrar diante do que já passou, pois o meu coração precisa ser renovado, este aqui dentro de mim já viraste um labirinto onde as paredes mudam sempre. Minhas pernas já doem em correr para encontrar a saída. Vou descansar e finalmente pensar em como derrubar essas paredes e reconstruir um  novo chão para me apoiar.
Sem desculpas ,e sem brechas para tristezas eu decido ir dormir, sem pensar no amanha nem no seu ontem. Pensar no “sei lá” porque no final tudo passa. Nada é permanente a não ser a mudança. Ainda que mude o referencial, o andar, o lugar...
Um dia as paredes vão cair, as cores vão mudar, e um dia descubro a saída desse labirinto, chamado coração. Você já conseguiu eu sei. Mas eu continuo presa aqui esperando uma luz chegar. Esperando o amor tocar a campainha.
Mas enquanto isso eu vou dormir e esperar.

domingo, 24 de março de 2013

A estrada dentro de mim


Piso no freio. A inércia aparece pelas rodas do carro. Abro a janela para sentir o aroma da natureza. O vento se diz presente e resolve me transportar frio.
Olho para frente. Vejo o meu mapa amassado . Um asfalto e um futuro. Isso me recorda aulas de geografia e filmes de terror... Quantas lembranças.
Saio de casa para ir ao outro lugar, estado, país, rua. Sabe o que isso quer dizer? Quer dizer que a distância de casa se tornou maior. Quer dizer que eu sou estrangeira e não sei falar o idioma dos meus pensamentos.
Ali naquele momento eu deixo as lagrimas caírem. Permito a concluir que nem tudo é tangível. Preciso arriscar, tentar uma velocidade maior. Permitir ser corajosa não é um fardo. É um alívio.
Tiro o pé do freio. Começo a dirigir a vida, Com menos medo. Porque o vocábulo certo é com muito medo. Mas isso faz parte. É a parte do caminho para derrubar, o que chamamos de barreiras, fronteiras e muralhas.
Somos assim humanos, efêmeros e hostis as vezes.
Com tudo isso dito, eu posso seguir por essa estrada, buscando coragem , buscando encontrar algo que nem eu sei o que é. Me sustento na expectativa. E sigo. Visualizando futuros. Profetizando otimismo. E escutando Los hermanos.
É isso. . . Se quiser vim leitor, fique a vontade. Eu só peço que coloque o cinto de segurança e o resto, é suspense.

quinta-feira, 14 de março de 2013

O sujeito inexistente do amor


Te conhecer foi uma hipérbole para o meu coração sereno. Seu olhar fundo e o seu sorriso, me faz entender o quanto você é uma pessoa imperfeita perfeita para mim.
Seus óculos e sua barba ruiva  é uma mostra do estranho excêntrico que és.
Não queria estar escrevendo isso aqui, porque isso já se torna uma assertiva do quanto  penso em você mais do que devia.
Talvez isso seja  consequência das suas mensagens no meio da madrugada ou dos seus olhares misteriosos.
Todos esses devaneios sobre o que você causa em mim se torna uma consequência que não há questionamentos. Só há adeus aos porquês e as dúvidas. A certeza de estar perto de um amor estrangeiro é a resposta certa e absoluta . Não necessita de um justifique. Talvez a  forma do gostar , não seja o correto. Também espero que não seja um ímpeto, mas sim um prêmio sem discursos e sem segredos. Uma sutileza escandalosa que vibra aqui e que me faz escrever bobagens como essas. Me faz escrever metáforas incertas e paradoxos sem conflitos .
Em outras palavras ,me faz sentir feliz, sem ao menos entender e pesquisar em dicionários os seus significados. Me desligo de todas as definições e certezas. Porque apenas eu sei o significado que você tem pra mim. Só eu.